Campanha marinha em ‘Uma Advogada Extraordinária’ é crítica mais que necessária

Não é novidade que nossa amada advogada Woo Yung-woo (Park Eun-bin) é fanática por baleias. O conhecimento dela por baleias fica claro desde o primeiro episódio de “Uma Advogada Extraordinária”. De fato, são criaturas que a maioria das pessoas não costuma ter tanto interesse, ao contrário de cães, gatos e pássaros. Podemos identificar facilmente raças de cães, mas dificilmente diferenciar espécies de baleias ou citar suas respectivas características.

A forte ligação com baleias caracteriza um dos aspectos do TEA – Transtorno do Espectro Autista – da advogada. Antes do primeiro dia de trabalho no escritório, o pai de Yung-woo recomenda que ela não fale sobre baleias no escritório, porquê é um dos hábitos mais naturais na vida dela.

Ainda assim, quem viu sabe que ela não se controla e continua falando sobre baleias, não somente no trabalho, mas também na frente do juri. Grande parte das animações que dão ar de originalidade ao drama coreano envolvem baleias. Quando a nossa advogada tem uma espécie de ‘insight’ para algum caso, vemos uma baleia dando um salto no meio do oceano. É a marca registrada de Yung-woo.

Também sabemos que o par romântico da nossa advogada, Lee Jun-Ho (Kang Tae-Oh), se esforça para entender ela da melhor forma possível. Assim como qualquer homem apaixonado, ele busca formas de agradar Yung-woo. Uma delas aparece nos últimos episódios, na cena em que os dois aparecem juntos para protestar contra a prisão de animais marinhos em aquários artificiais.

Yung-woo fala para Jun-Ho que os animais marinhos vivem muitos anos a mais quando estão em seu habitat natural. Por se tratar de animais pouco lembrados, a causa fica um pouco esquecida, mas logo veio à tona após o sucesso ‘Uma Advogada Extraordinária’.

O Greenpeace

Pensando na pauta, o Greenpeace resolveu fazer um ‘show’ ao ar livre, na cidade de Yung-woo. Foram lançados 300 drones sobre a floresta de Seul, às 21h do dia 18 de agosto de 2022. O resultado foram luzes representando formas de animais marinhos ameaçados, como baleias e tartarugas marinhas. Também foi enviada uma carta oficial solicitando ao Ministério dos Oceanos e Pescas que envie uma delegação governamental de alto nível à Convenção da ONU, que aborda a Conservação da Biodiversidade Marinha, para assim demonstrar liderança na proteção marinha.

O Kim, um dos ativistas da ONU, comentou: “O mar que não pertence a nenhum país, o ‘mar aberto’, ocupa 61% da área marítima do mundo, mas apenas 2% é designado como áreas marinhas protegidas. Como resultado, atos de destruição marinha, como pesca excessiva, despejo de detritos marinhos e mineração em alto mar, estão sendo cometidos em alto mar, que não são regulamentados pelo direito internacional. Como resultado, animais marinhos como baleias e tartarugas marinhas estão em vias de extinção, e o mar está perdendo sua função de água da vida para resfriar a terra e absorver dióxido de carbono”.

Cerca de 2.000 cidadãos estão assistindo ao show de drones do Greenpeace, que enfatiza a importância da conservação marinha ao expressar a vida marinha ameaçada @Greenpeace

Segundo a ONG, das 90 espécies de baleias existentes no planeta, cerca de 20 delas estão ameaçadas de sobrevivência devido ao choque com humanos. Atualmente, apenas 1,4 milhão de baleias sobrevivem no oceano. O Greenpeace incentiva cada um dos cidadãos a participar da preservação da vida marinha com pequenos gestos e esforços. Assista ao show do drone aqui:

A expectativa de vida dos animais marinhos

A expectativa de vida dos animais pode variar de acordo com cada espécie, contudo, estudos mais recentes apresentam alguns dados gerais para que possamos refletir sobre a vivência dos animais marinhos:

Orcas:

Em cativeiro: A expectativa de vida de orcas em cativeiro é significativamente menor do que em seu habitat natural, com a maioria dos indivíduos vivendo até os 20-30 anos.

Na natureza: Em seu ambiente natural, orcas podem viver entre 50 e 80 anos, e existem relatos de indivíduos que ultrapassaram os 90 anos.

Tartarugas marinhas:

Em cativeiro: Quando mantidas em cativeiro com os cuidados adequados, algumas tartarugas marinhas podem viver até 30, 40 ou até mesmo 50 anos.

Na natureza: A expectativa de vida varia entre as espécies, mas em média, tartarugas marinhas podem viver várias décadas, com algumas espécies atingindo idades superiores a 100 anos.

Tubarões:

Em cativeiro: A expectativa de vida de tubarões em cativeiro varia de acordo com a espécie. Em geral, tubarões de pequeno porte podem viver apenas alguns anos, enquanto algumas espécies maiores podem viver até 20 anos.

Na natureza: Algumas espécies menores podem viver entre 20 e 30 anos, enquanto algumas espécies maiores podem viver até várias décadas

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